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E o direito de errar?

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Heverton-Portuguesa-Leandro-Martins-Futura_LANIMA20131210_0205_46Por Igor Calazans ([email protected])

E o direito de errar?

Esportividade. Creio ser essa é a principal razão do esporte possuir na sociedade um próprio tribunal de justiça. Diferentemente de outras áreas, o esporte é, antes de tudo, um dever altruísta e um escarmento do direito ao bom senso e participação coletiva. Digo isso sob a premissa do que vemos e ainda vamos ver em relação ao caso da 38ª e última rodada do Campeonato Brasileiro de futebol, que está emperrada e, infelizmente, será decidida fora dos campos de jogo.

Culpar a Portuguesa pelo erro cometido é correto, além disso, é preciso e justo, mas, puni-la dentro da alçada competitiva diante do que se apresenta ser uma “literal leviandade administrativa”  é descaracterizar o princípio da justiça esportiva e toda sua esfera política. É notório que o clube paulista não agiu de má-fé na situação, ou seja, não houve dolo em escalar um atleta irregular na partida diante o Grêmio. O meia Héverton, atleta em questão, entrou faltando pouco mais de 10 minutos para o fim de um jogo consumado e não causou qualquer tipo de interferência no resultado. Sim, a Portuguesa foi vítima de sua própria incompetência, mas não foi criminosa, tampouco desleal.

Por erro administrativo a Lusa deve ser punida, mas, administrativamente, com alguma multa aos cofres do clube ou pagar sentença social dentro das entidades do esporte, mas, tirá-la dela o que ela conquistou regularmente dentro do campo é afrontar os interesses reais do esporte e impetrar na justiça desportiva um poder acima do bem e do mal no cerne do espírito do jogo. Cada lei elaborada nos códigos da justiça são feitas abertas às possibilidades de analises e interpretações de acordo com as situações ocorridas, portanto, essa caso é  um simples exemplo de que todos nós estamos sujeitos a erros sem que necessariamente sejamos criminosos por tê-los cometidos.

Fluminense – O Fluminense está perdendo nesse caso uma grande oportunidade de ficar calado. Se não bastasse ter um histórico negativo em relação a tapetões e viradas de mesa, o tricolor concentra suas forças na possibilidade de se aproveitar mais uma vez de uma situação extra campo. Vejo a diretoria se empenhando mais nessa disputa judicial do que durante a temporada toda em que não conseguiu arrumar um time decente para se sobressair em campo. Que fique claro: dentro das quatro linhas o time foi e sempre será o 17º e primeiro dos rebaixados à Série B do Campeonato Brasileiro de 2014. Fluminense-rebaixado

Caso o Fluminense seja “beneficiado” com a perda de pontos da Lusa ou até mesmo do Flamengo (falarei dessa situação abaixo), não será motivo para comemorações nem festas, nem champagne nas Laranjeiras, como já vimos em tristes episódios anteriores. Caso o Fluminense permaneça na Série A, a principal resposta que o clube poderá dar, principalmente aos seus torcedores, é uma profunda reflexão e o comprometimento de um trabalho sério, começando a agir de forma independente, por exemplo, deixando a Unimed apenas no seu papel de patrocinadora, e não de dona do clube.

Se pudesse dar um conselho ao Fluminense diria para ele se calar, esperar, e não atuar nesse imbróglio, pois apesar do interesse no caso, ele não possui nenhum envolvimento nele.

Flamengo – Além da Portuguesa, o Flamengo também está envolvido nas acusações que serão julgadas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A alegação é que o rubro-negro escalou o lateral-esquerdo André Santos na partida contra o Cruzeiro, pela 38ª rodada, quando ele deveria cumprir suspensão automática  por ter sido expulso na final da Copa do Brasil. A diretoria do Flamengo se defende dizendo que o atleta cumpriu esse jogo na partida subsequente, contra o Vitória, pela 37ª rodada. Vejo que seria o primeiro caso de punição a um infrator que admitiu mea-culpa e se prontificou a cumprir sua pena antes de ser condenado. Não há cabimento.

Niterói no Cariocão 2014!

Apesar de não termos nenhum time da cidade disputando a primeira (nem a segunda…) do Campeonato Estadual, teremos diversos jogadores da nossa terra na competição. Além dos mais famosos, como Léo Moura, no Flamengo e o zagueiro Dória (que mora na cidades desde os seis anos), do Botafogo, nossos atletas estarão nos mais diversos times do Estado.

gallo1-1Formado nas categorias de base do Vasco, o meia Bruno Gallo está de volta ao futebol carioca. Após boa passagem por clubes da primeira divisão de Portugal, o atleta vai jogar no Resende nessa temporada. Resende, aliás, que tem em seu comando técnico o nosso também conterrâneo treinador Paulo Campos.

Já na Cabofriense, nosso representante será o volante Caio Cezar. Depois de algum tempo defendendo as cores do Madureira, o atleta decidiu mudar de ares e se transferir para a bela cidade da Região dos Lagos, onde deverá ser titular absoluto.


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