Cidade
Caos na saúde de Niterói assusta moradores da cidade
Considerada na década de 90 referência em saúde, Niterói, hoje, sofre com a falta de profissionais no setor público e o sucateamento dos hospitais da cidade. De acordo com números do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro, o Sindsprev-RJ, a cidade tem um déficit de, aproximadamente, 4,5 mil profissionais do setor na rede municipal, entre eles médicos e enfermeiros.
Já os dados da Firjan, sobre o desenvolvimento municipal, mostram que Niterói, em 2011, recuou três pontos no ranking de investimentos no setor, ficando atrás de municípios fluminenses como Quissamã, Angra dos Reis e Piraí. As informações foram divulgadas pelo Jornal O Fluminense.
De acordo, ainda, com a reportagem, a situação é crítica. Um exemplo é o Hospital Carlos Tortelly, em Fátima, que arrasta uma reforma há cerca de seis meses. Também, na instituição, faltam leitos para os pacientes, que tem reclamado.
Realidade parecida vive o Hospital Getúlio Vargas, o Getulinho, que está em reforma e a conclusão da mesma não tem data para terminar.
O jornal procurou a Prefeitura de Niterói para falar sobre as instituições de saúde da saúde. De acordo com a administração, em relação ao Hospital Carlos Tortelly, ela garantiu acolher os pacientes no aumento do atendimento e melhorar as condições dos profissionais. Já sobre o Getulinho, a Prefeitura limitou-se a dizer que a estrutura provisória é climatizada.
Fonte: O Fluminense